Vou juntar neste post algumas menções, entrevistas, e debates sobre o livro «As Causas do Atraso Português». Já aqui mencionei algumas, mas como existiram e ainda vão haver mais, é mais fácil estarem todas centralizadas neste post; sejam referências positivas ou negativos sobre o livro. Sei que não é a lista completa (falaram-me de outras pessoas terem falado do livro na TV, por exemplo, e houve certamente outras referências em jornais, mas não sei detalhes e não tenho as ligações). Não importa que não esteja aqui tudo; a minha intenção é simplesmente reunir aqui o que for apanhando ou me forem enviando, à medida da minha disponibilidade e paciência, para referência futura e para quem possa ter interesse. Tentarei ir atualizando isto, enquanto tiver possibilidade. Nalguns casos faço em baixo uma breve nota informativa sobre o conteúdo de cada um.
SOL / Portugal Amanhã (25/04/2024). Noto duas gralha na versão em papel (já pedi para corrigirem no online). A primeira foi responsabilidade do jornal; escreveram “Também foram essenciais as eleições do 25 de abril de 1976”, mas eu tinha escrito 1975. As duas eleições foram importantes, mas as de 75 foram mais, e foi 1975 que eu tinha escrito, não sei porque trocaram para 1976. A segunda gralha foi responsabilidade minha ao responder por escrito; no final da entrevista, quando falo em “interesses cooperativos”, na verdade queria escrever “interesses corporativos”.
Euronews, (25/04/2024)
CdK (24/04/2024)
Despolariza, (17/04/2024)
Jornal de Notícias (13/04/2024)
Francisco Sarsfield Cabral (04/04/2024), Quando o dinheiro prejudica a economia
Apresentação do livro na Universidade do Minho, 03/02/2024 (fotos do evento; vídeo; declarações numa breve entrevista à rádio local; com um pedido desculpa pela minha falta de voz).
Apresentação do livro na Universidade Lusíada (02/04/2024). Também aqui.
Entrevista ao Diário de Notícias (dada em finais de janeiro, publicada a 02/04/2024). Enviei este email ao jornalista: «Caro Vítor, Obrg pela publicação. No entanto desculpe mas a frase, que é da sua responsabilidade, está errada: “propõe uma visão progressista do Estado Novo, criticando algumas “políticas económicas irresponsáveis” que o sucederam.” Isto sugere uma dicotomia que simplesmente não existe no livro, onde também critico, por exemplo, certas políticas económicas do EN (e elogio outras de certos períodos da democracia). Peço-lhe que apague isso por favor. É falso e deturpa o conteúdo do livro.» Aguardemos a resposta e veremos se corrigem.
Entrevista à Antena 1 (resumo, no ar dia 01/02/2024; e também a versão completa, no ar 07/02/2024).
Entrevista ao ECO (parte 1; parte 2; publicada a 01/04/2024). Noto que o título da segunda parte pode ser enganador; não é um juízo de valor sobre nenhum destes partidos, apenas uma previsão. Depende também do PSD conseguir reformar-se. Gostava que o PSD reforme o país. Isso iria implicar custos de curto prazo (ia doer a alguns) para haver benefícios a prazo. O contexto instável dificulta isso. Penso que deviam arriscar; duvido que o façam, mas gostaria de estar enganado. A previsão que fiz foi nesse cenário, como quem ouvir a entrevista perceberá.
Apresentação do livro no ISCTE (26/03/2024).
Alberto Gonçalves, «Os fundos europeus e os fundilhos portugueses»: Programa “ideias feitas”, Rádio Observador (21/03/2024). Chamo a atenção que desconheço quem tivesse afirmado que os fundos têm um efeito causal negativo (em particular através de um mecanismo político e não apenas ecoómico) antes de mim. Houve em tempos um cartaz da IL em que diziam “temos de acabar com a dependência” mas isso não é a mesma coisa (bastaria crescer, não é um efeito causal). E tiveram candidatos a defender a execução dos fundos, como Pedro Arroja, ou efeitos causais positivos, como Pedro Brinca, o que é contraditório.
José Manuel Fernandes no programa «E o Vencedor é» na Rádio Observador (21/03/2024).
João Miguel Tavares, “Fradues e fundos europeus” (PÚBLICO, 21/03/2024): “Ainda há muito trabalho a fazer para que a ideia central de Nuno Palma entre na cabeça das pessoas”
Crítica XXI: recensão do livro na revista, por Luís Alvim (Inverno 2024).
Tom Gallagher (12/03/2024).
Henrique Pereira dos Santos no blogue Corta-Fitas (10/03/2024).
João Rodrigues Pena no ECO (08/10/2024).
Opinião de Francisco Sarsfield Cabral, Renanscença (01/03/2024).
Entrevista à Rádio Renascença (29/02/2024): “Portugal está bloqueado e capturado por interesses”.
Universidade de Évora, seminário sobre o livro (28/02/2024).
Eduardo Batista Correia, jornal i (27/02/2024), “O peixe ou a cana” e os políticos do atraso”
À mesa do IDL (27/02/2024).
«O atraso português e suas causas», entrevista à Kuriakos TV (27/02/2024).
The European Conservative (23/02/2024). O artigo elogia o meu livro, mas noto que uma afirmação que é feita não está correta (confundem-se taxas de crescimento ou convergência com níveis do rendimento real por pessoa.)
Os All Star e os iPhones (18/02/2024).
Diogo Ramada Curto no Expresso (15/02/2024). Já antes respondi aqui. O mentiroso teve depois alguns seguidores/imitadores, como este, e este, ambos intelectualmente indigentes.
ECO (8/2/2024). Rafael Campos Pereira, vice-presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), considera que «os fundos europeus não são uma “maldição” mas têm de ser bem aplicados, nomeadamente com políticas que o facilitem.» É claramente uma resposta ao meu livro, mas tem a sua graça: não se esperava outra coisa de quem representa empresas que recebem imensos fundos. Mas o meu livro responde a essa acusação, explicando a impossibilidade do que é sugerido. Também escrevi anteriormente sobre essa ideia errada aqui.
Entrevista à Revista Contabilista (janeiro de 2024).
Entrevista, PÁGINA UM (27/01/2024).
Revista EXAME (25/01/2024).
Entrevista à associação LADA: Portugal sempre atrasado porquê? (gravado a 16/01/2024, lançado a 22/01/2024). Nas entrevistas orais por vezes engano-me nalguma palavra; será evidente que há um momento em que digo “votos” e quando queria dizer “assinaturas”, e, por volta do minuto 35, digo século XX quando queria dizer século XVIII.
Vital Moreira: Não é a mesma coisa (3): Uma nova “maldição dos recursos”? (15/01/2023). Já aqui antes mostrei serem falsas (e com óbvia motivação) as afirmações feitas por Vital Moreira.
Entrevista ao Jornal de Negócios (13/01/2023): “O PRR é um desastre para o país. É uma maldição”.
Jornal i (11/01/2024): “Nuno Palma defende que deveria ser criado um pacto de regime, em que os maiores partidos acordassem rejeitar mais fundos europeus.”
Programa Sociedade Civil, RTP2 (emitido a 04/01/2024, gravado a 11/12/2023): “Portugal dos Subsídios”, com Filipe Charters de Azevedo e José Neves (fui depois informado que este é um ex-FP25; ver também esta notícia).
José Miguel Júdice na SIC/Expresso (02/01/2024): “O professor de Manchester procura as causas históricas do nosso atraso (…) ciência do mais alto coturno” (também em vídeo aqui.)
João Pereira Coutinho, na Folha de São Paulo (01/01/2023): “Um dos melhores livros de 2023”.
Um dos livros do ano (2023), segundo o Diário de Notícias (31/12/2023): “Destaca-se pela sadia desfaçatez e convite ao debate.”
Entrevista à Sábado (29/12/2023).
Maria Afonso Peixoto na PÁGINA UM (28/12/2023): “[O autor] critica com igual facilidade tanto as típicas propostas de esquerda como de direita (liberais incluídos) … dificilmente os acólitos das várias ‘seitas’ políticas (vulgo partidos) conseguirão metê-lo numa ‘caixinha’ … Poderá dizer-se que é uma obra polémica, porque desfaz muitos ‘mitos’. Aconselha-se, por isso, uma leitura livre de preconceitos, e uma abertura para questionar até algumas “verdades” ouvidas repetidamente ao longo da vida.”
Observador, “os 50 livros que mais gostámos de ler em 2023” (25/12/2023): “Quem quer que já tenha tido o gosto de ouvir o autor em conferências e debates festejou a notícia da chegada deste livro como o golo de uma verdadeira seleção nacional que, por uma vez, nos ponha a pátria ao espelho para lá da monocultura da bola. O economista, historiador e professor da Universidade de Manchester é um desconstrutor de mitos que olha para Portugal com uma objetividade e um desassombro, lamentavelmente, muito pouco portugueses. Leitura obrigatória para nos ajudar a perceber como chegámos aonde chegámos e, quem sabe, começar a alinhar duas ou três ideias sobre como sair daqui.”
Jornal de Negócios (24/12/2023).
Participação no Programa Prova Oral de Fernando Alvim, Antena 3 (21/12/2023).
Entrevista ao SOL (17/12/2023): “Portugal e o Brasil tornaram-se mais pobres devido à escravatura”
Ricardo Reis, no Expresso (08/12/2023): “o livro «As Causas do Atraso Português» … tem uma análise rica, que percorre diferentes séculos, e com conclusões subtis sobre a incapacidade das nossas instituições políticas e sociais em lidar com aumentos nos recursos disponíveis”.
Jaime Nogueira Pinto no programa “Conversas à Quinta” da Rádio Observador (07/12/2023): “Livro de facto fundamental … tem a qualidade [de escrever de forma clara] … arruma com imensos mitos … muito interessante”
Participação na CNN Portugal (03/12/2023).
Artigo de Nuno Gonçalo Poças no Observador (05/12/2023): “As Causas do Atraso Português … exemplarmente escrito … percorre momentos históricos fundamentais na História do país … e devia colocar-nos a pensar nas raízes profundas que tornam Portugal um país estagnado em termos económicos … ofereceu-nos um precioso trabalho de reflexão e facilitou-nos a auto-crítica … devia deixar-nos todos em sobressalto e a exigir mudanças que permitissem fazer com que não se venha a dar uma ruptura”.
Francisco J. Viegas no Correio da Manhã: “[L]ivro que muito recomendo … Um alerta, releitura da história, sem verniz e com factos – murro no estômago”
João Miguel Tavares no Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer (02/12/2023): “Profundamente original (…) E vale imenso a pena para perceber porque é que Portugal está atrasado”
Participação no Programa Contra-Corrente da Rádio Observador (28/11/2023).